quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Guia de Sustentabilidade Empresarial



O Pacto Global das Nações Unidas lançou recentemente em Nova York o Guia de Sustentabilidade Empresarial: Criando um Futuro Sustentável.

A publicação apresenta as cinco principais características que definem a sustentabilidade empresarial e mostra as contribuições práticas da maior iniciativa voluntária para a responsabilidade corporativa.

Para ser sustentável, segundo o Guia, as empresas devem seguir cinco passos:
  1. Negócios baseados em princípios: Para qualquer empresa, a sustentabilidade começa com a integridade, com operações que respeitam as responsabilidades fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção;
  2. Fortalecimento da sociedade: Com empresas que se preocupem também com fatores que vão além das suas dependências, como a pobreza, conflitos, força de trabalho sem instrução e escassez de recursos;
  3. O compromisso da liderança: Delineando as ações em áreas-chave da companhia bem como a divulgação de esforços e resultados;
  4. O relatório de progresso: Como medida de prestação de contas e ação local;
  5. Ação Local: Um diálogo entre os diferentes setores empresarias para criar uma visão em comum sobre a sustentabilidade em cada país.


Faça o download do guia completo (em PDF em Inglês) e veja em detalhes.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sistema simples reaproveita até 95% da água do chuveiro

O valor do equipamento no mercado deve variar de US$ 20 a US$ 40. 


O designer Alberto Vasquez desenvolveu um sistema simples e eficiente para o reaproveitamento da água residual dos chuveiros. O equipamento, apelidado de Gris, possui baixa tecnologia e deve ser comercializado a custos bem acessíveis.

A invenção foi inspirada na relação entre comunidades colombianas e a água. Por ser filho de pai húngaro e mãe colombiana, o inventor passou anos de sua infância em aldeias sul-americanas. Essa experiência permitiu que ele enxergasse a importância de cuidar da água e valorizar cada gota deste recurso.

O Gris é um equipamento muito prático. Composto com quatro compartimentos interligados, ela é capaz de armazenar a água residual dos banhos. Ele deve ser usado como um pequeno tablado, disposto sob os pés das pessoas enquanto tomam banho. Assim, a parte central é inclinada para baixo e os compartimentos vão enchendo sucessivamente.




De acordo com Vasquez, enquanto o uso de bacias e baldes reaproveita apenas 30% da água, o Gris é capaz de coletar até 95% dela. O projeto já saiu do papel. O protótipo do equipamento já foi criado e agora o designer espera produzi-lo em larga escala.



Em entrevista ao site Fast Co. Exist, ele explicou que o valor do equipamento no mercado deve variar de US$ 20 a US$ 40. A intenção é baratear os custos ao máximo para que o Gris esteja acessível a qualquer pessoa, principalmente em países que sofrem com a escassez de água.

Fonte: igendesign

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

e-commerce tem nova distribuição de imposto entre os estados


“Em 1990, o comércio eletrônico movimentava R$ 540 milhões. Neste ano a perspectiva é faturar mais de R$ 30 bilhões”, assinalou o senador Walter Pinheiro (PT/BA)

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno, nesta terça-feira (3), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 197/12, do Senado, que fixa novas regras para incidência do ICMS nas vendas de produtos pela internet ou por telefone. A matéria foi aprovada por 388 votos a 66 e, devido às mudanças, retornará ao Senado para nova votação.

De acordo com o parecer do relator da PEC, ex-deputado Márcio Macêdo (PT-SE), os estados de destino da mercadoria ou do serviço terão direito a uma parcela maior do tributo se o consumidor final for pessoa física. As novas regras valerão a partir do ano seguinte ao da promulgação da futura emenda, observada a noventena, período de 90 dias para vigência a partir da publicação.

Atualmente, quando uma loja virtual vende ao consumidor final pessoa física de outro estado, ela tem de recolher o ICMS todo para o estado em que está localizada. Essa alíquota varia entre 17% (maioria), 18% (São Paulo, Minas Gerais e Paraná) e 19% (Rio de Janeiro). O Fisco do estado do comprador não recebe nada.

O parecer de Macêdo copia fórmula negociada no âmbito do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz) em março de 2014, com o aval de todos os secretários estaduais da Fazenda.

Diferença diminuída
Segundo a redação aprovada para a nova regra, além da alíquota interna, será usada a interestadual. A diferença entre elas será gradualmente direcionada ao estado de destino do bem ou serviço, conforme as seguintes proporções:

2015: 20% para o estado de destino e 80% para o estado de origem;
2016: 40% para o estado de destino e 60% para o estado de origem;
2017: 60% para o estado de destino e 40% para o estado de origem;
2018: 80% para o estado de destino e 20% para o estado de origem;
a partir de 2019: 100% para o estado de destino.

Comemoração
O senador Walter Pinheiro (PT/BA) comemorou  a aprovação na noite de ontem (03)  pelo Plenário da Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 197/12, do Senado, que fixa novas regras para incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)  do comércio eletrônico, o “ e-commerce“, nas  vendas de produtos pela internet ou por telefone. Foram 388 votos a favor da proposta e 66 contra.

Pinheiro vibrou com a aprovação da proposta, ao lembrar que a velocidade do e-commerce não podia esperar mais por mudanças na legislação. “Em 1990, o comércio eletrônico movimentava R$ 540 milhões. Neste ano a perspectiva é faturar mais de R$ 30 bilhões”, observa. “Apenas o Estado da Bahia, por exemplo, passará a arrecadar cerca de 300 milhões de reais, anualmente, valor que hoje é devido ao Estado, pela falta de regras justas na distribuição do Imposto”, destacou.

Fonte: Tele.Síntese

Antievaporador diminui a evaporação de represas

Invento evita evaporação de represas e gera energia
O aparato funciona como uma capa protetora para a superfície da água,
diminuindo o fluxo de evaporação.[Imagem: RePower Design]

Antievaporadores

Se as chuvas não enchem as represas, pode ser possível evitar que uma parte da água evapore, restando mais para abastecer a população ou gerar energia.

Esta é a ideia de Moe Momayez e Nathan Barba, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.

Eles desenvolveram uma estrutura, que batizaram de Hexocover, que não apenas retarda a evaporação da água, como também pode servir de suporte para a geração de energia.

hexocover

O dispositivo é formado por painéis hexagonais flutuantes que conectam bolas de 10 centímetros de diâmetro, formando uma capa protetora para a superfície da água, diminuindo o fluxo de evaporação.

Os dois inventores afirmam que o Hexocover – cuja estrutura é toda feita de plástico – pode suportar painéis solares, que aproveitariam a área para gerar eletricidade.

Simplificação

O protótipo é repleto de acessórios para ajudar a vender a ideia, incluindo sistema de propulsão, GPS e conexão sem fios, que permitem que os painéis sejam movimentados ou rearranjados à distância.

Mas talvez o grande teste a ser aplicado pelo mercado seja o do custo: cobrir grandes represas é uma ótima ideia para preservar os recursos hídricos, mas não pode sair mais caro do que construir outra represa.

A tecnologia já foi licenciada para uma empresa privada, que pretende abrir seu mercado atendendo as necessidades de empresas mineradoras, que precisam manter represas altamente controladas para evitar o vazamento de rejeitos tóxicos ou poluentes, e não conseguem ampliá-las facilmente.


7 atitudes dos pais que irão impedir os seus filhos de se tornarem lideres


Todos os pais querem, sempre, o melhor para os seus filhos. Querem que sejam educados e boas pessoas, mas não totós. Que sejam altruístas e solidários, mas não esbanjadores. Que sejam criativos e de mente aberta, mas não demais. Que sejam livres e viajados, mas que se mantenham por perto. Que sejam cultos e informados, mas não prepotentes. Que sejam bem estruturados e que saibam dizer “não” quando necessário, mas que o façam por eles e não por alguém. Que sejam influenciadores e não influenciados. Que se distingam mas não sejam diferentes. Que tenham bom carácter, sentido de humor e que não façam asneiras gratuitas, porque nós já as sabemos (quase) todas e se não as conseguirmos evitar, então estamos a fazer um mau trabalho.

Acontece que, muitas vezes, a forma como os educamos, não se coaduna com o resultado final que esperamos obter. O amor pelos filhos e a necessidade que temos de os proteger, levam-nos a ter atitudes e comportamentos que irão impedi-los de ser mais autónomos, mais  perseverantes e de se tornarem líderes.
Dr. Tim Elmore, fundador da Growing Leaders, uma organização sem fins lucrativos, que ajuda a desenvolver líderes emergentes sob a filosofia de que, cada criança nasce com qualidades de liderança.

Elmore, revela que muitos pais tratam as suas crianças e adolescentes com mimos e comportamentos super-protetores, impedindo o seu crescimento pessoal, o desenvolvimento da sua autonomia e consequentemente as suas capacidades de liderança.
Aqui estão 7 dos comportamentos, identificados por Elmore, que devem ser evitados para que o seu filho se torne um líder capaz, quer de empresas ou da sua própria vida:
1. Não deixamos que as crianças corram riscos.


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Vivemos num mundo que em cada esquina recebemos alertas de perigo. “A segurança em primeiro lugar” reforça o medo de perdermos os nossos filhos, e por isso, faremos de tudo para protegê-los. Mas isolá-los de riscos saudáveis terá um preço a pagar. Um estudo realizado por psicólogos Europeus  descobriu que, uma criança que não brinca na rua, não sobe às árvores e não esfola os joelhos, irá desenvolver fobias que se manifestarão em adultos. As crianças precisam de cair algumas vezes e os adolescentes precisam de sofrer um desgosto amoroso, para ganharem a maturidade emocional que as relações duradouras necessitam. Se os pais controlarem os riscos de vida das crianças, estas provavelmente irão crescer arrogantes e com baixa auto-estima.
2. Socorremos os nossos filhos muito depressa
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As crianças de hoje, não desenvolvem as mesmas capacidades de “desenrasque” que as de há 30 anos atrás, porque os riscos aumentaram e nós tentamos amparar todas as quedas aos nossos filhos. Quando os socorremos muito depressa estamos a eliminar quaisquer hipóteses  tentarem resolver sozinhos os problemas. Sabem que, aconteça o que acontecer, tudo irá ficar resolvido…pelos pais. Na realidade isso não é, nem remotamente, o espelho de como o mundo funciona e, portanto, irá desabilitar as nossas crianças de se tornem adultos competentes. Se nasceu nos anos ’70 ou ’80, veja o vídeo abaixo:



3. Elogiamos gratuitamente (Ver post sobre este tema)


Elogio

O elogio fácil pode fazer com que uma criança se sinta bem no momento, mas é um erro que a longo prazo terá resultados desastrosos. As crianças vão eventualmente perceber que os pais são os únicos que os acham fantásticos, e vão começar a duvidar da sua objetividade. Quando se elogia muito facilmente, e se ignora o mau comportamento, as crianças aprendem a enganar, mentir e exagerar para evitar a dura realidade, pois não foram habituados a confrontá-la.

4. Deixamos que a culpa seja um obstáculo à liderança


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Os vossos filhos não têm de vos amar a cada minuto das vossas vidas. Eles vão aprender a lidar com o desapontamento, mas nunca vão deixar de ser mimados. Diga-lhes “não” agora, porque fará com que lutem pelo que realmente querem e precisam. O sucesso depende das boas ações, e nunca se deve recompensar um filho com bens materiais: assim nunca vão dar valor à motivação intrínseca, mas sim à  material.

5. Não partilhamos os nossos erros passados.
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Os adolescentes saudáveis ​​vão querer abrir as asas e voar, e nós sabemos que têm de aprender com as suas experiências e com os seus próprios erros. Nós, como adultos, devemos deixá-los voar mas isso não significa que não os possamos ajudar. Partilhe com eles os erros relevantes que fez quando era da sua idade (sem tom de lição, nem “eu avisei”). Essa partilha irá ajuda-los a fazer melhores escolhas. As crianças devem preparar-se para enfrentar as consequências de suas decisões. Nós não somos a única influência sobre nossos filhos, por isso devemos tentar ser a melhor influência.

6. Confundimos inteligência, talento e influência, com maturidade
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A inteligência é muitas vezes usada como uma unidade de medida da maturidade de uma criança e, os pais assumem que uma criança inteligente está pronta para o mundo, quando não é necessariamente verdade. Não há uma idade mágica em que devemos dar mais liberdade ou responsabilidade às crianças. A regra de ouro é, observar outras crianças da idade deles, e perceber o que fazem uns e outros . Não apresse nem atrase a independência dos seus filhos. Crescer tem um tempo próprio. Lembre-se sempre da idade dos seus filhos antes de se tornar mais permissivo, ou de lhes atribuir determinadas responsabilidades.

7. Não praticamos o que pregamos

Como pais, é da nossa responsabilidade “moldar” a vida que queremos para os nossos filhos. Para ajudá-los a construir o (bom) carácter, e a tornarem-se confiáveis e responsáveis ​​pelas suas palavras e ações, temos de dar o exemplo com atitudes e não com palavras. Ensine aos seus filhos o significado de ajudar o próximo, a ser voluntário, a deixar os locais melhor do que os encontrou, a cumprimentar as pessoas no dia a dia, e a tratar toda a gente como igual. Os seus filhos estão a observá-lo e a aprender com os seus atos. Ensine-os a ter escolhas éticas. É a primeira qualidade para virem a ser lideres. Lideres, e FELIZES.

Fonte:  forbes


Torradeira imprime selfie no pão


Uma das palavras mais comentadas em 2014 foi “selfie”. Nessa onda, a Vermont Novelty Toaster Corporation, fábrica de torradeiras criativas, lançou uma que imprime sua selfie no pão.
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  1. É preciso tirar uma foto em boa resolução e enviar para a empresa, que por sua vez, vai cortar uma chapa de metal no formato da foto. Esta chapa é colocada dentro da torradeira e assim, toda vez que você colocar o pão, sua selfie estará estampada.

O produto custa US$ 75 (cerca de R$ 200) e o prazo dado pela companhia é de mais ou menos uma semana até que seja entregue na sua casa. Se você se interessou, acesse o site da empresa e peça o seu.

Influência dos elogios no desempenho das crianças.

Os pais, regra geral têm tendência a elogiar os filhos pelos seus feitos. Tudo começa quando eles são bem pequeninos, e fazem cocó sozinhos (sem bebé gel) aos 3 dias de gente: “Espetacular, conseguiu logo, vê-se que é uma criança determinada”.
Pronto! Começou a asneirada.
Todos sabemos que os nossos filhos, ao nossos olhos, são perfeitos. Mas os pais tornam-se perfeitos idiotas quando elogiam excessivamente uma criança: 1º porque ela não é estúpida, sabe que a sua primeira letra não foi fantástica, foi razoável. E se não se aperceber na altura do elogio vai perceber quando escrever o alfabeto completo, voltar ao início do livro e se deparar com as suas primeiras palavras escritas; 2º porque estamos a abrir a porta à preguiça, e à insolência (na melhor das hipóteses) .
Há elogios positivos, que reforçam a auto-estima dos miúdos, fazendo com que queiram continuar a tentar realizar tarefas. Há outros que são ocos, frívolos e apenas afagam o ego dos pais que muitas vezes não despendem o tempo que queriam com os seus filhos, e elogiam-nos constantemente para reforçar algo que não sabem bem o que é. Eu faço-o às vezes. E no momento sinto-me bem, mas sei que a longo prazo estou a fazer-lhes mal!
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O Psicólogo e Mestre em Educação Marcos Meier, realizou uma palestra sobre “A Influência dos Elogios no Desempenho das Crianças e na Formação de Valores” em que documenta de forma muito interessante este tema.
“Recentemente, um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, que elas executariam, contudo, sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência: “Uau! Como você é inteligente!”, “Como você é esperto!”, “Que orgulho! Você é genial!”… E outros elogios relacionados à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço: “Parabéns! gostei de ver o quanto você se dedicou nesta tarefa!”, “É muito bom ver o quanto você se esforçou!”, “Como você é persistente! Tentou, tentou, até conseguir… Muito bem!” E outros elogios relacionados ao investimento realizado e não às capacidades percebidas na criança.
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Aqui, elas podiam escolher se queriam ou não participar da mesma.
As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A não participou.
Não quiseram nem tentar. Por outro lado, as crianças do grupo B aceitaram o desafio. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. A maioria das crianças, elogiadas apenas pela sua inteligência e esperteza, não quiseram se arriscar a errar, pois o erro poderia modificar a imagem que os adultos tinham delas. Já as crianças elogiadas pelo seu esforço, dedicação à tarefa ou persistência, se dispuseram a tentar, porque independente do resultado da sua ação, a sua postura frente ao trabalho é que seria reconhecida.
Sabemos de “N” casos de jovens considerados muito inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” conquistam essa vitória. Os “inteligentes”, muitas vezes, confiam na sua capacidade e deixam de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não estudassem muito não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram em cada uma das disciplinas.
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra os preconceitos, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, com enfoque apenas no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks, e incentivos ao comportamento esperado.
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Nossos filhos precisam ouvir frases, como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “Parabéns, meu filho, por ter dito a verdade apesar de estar com medo… Você é ético”, “Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção a sua colega novata ao invés de tê-la excluído, como algumas de suas colegas o fizeram… Você é solidária”, “Isso mesmo, filho; deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”.
Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança, que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.
Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é, amor!”, “Acho você muito esperto, meu filho!”, “Como você é charmoso!”, “Que cabelo lindo!”, “Seus olhos são tão bonitos!”.
Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos. ou atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, essas crianças estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.
Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas das montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, têm copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.”
Psicólogo e Mestre em Educação, Marcos Meier