sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Muitas pessoas trocariam um salário melhor por um trabalho mais flexível


O quarto e último volume da série de pesquisas New Way to Work (NW2W), desenvolvida pela Unify, revela que a flexibilidade no trabalho começa a se tornar bem atrativa. De acordo com o levantamento, 43% dos entrevistados disseram que preferem um modelo flexível de trabalho ao invés de um aumento salarial. O estudo mostrou que, quando corretamente aplicado, o trabalho flexível pode poupar recursos financeiros, especialmente quando o aumento salarial para todo um setor pode ser difícil de ser alcançado.
A série New Way to Work ainda mostrou o crescimento do número de ações judiciais e a criação de leis ao redor do mundo que estão dando aos funcionários o direito de solicitar um regime de trabalho flexível. Essa tendência e a melhora do mercado de trabalho levaram ao desenvolvimento do que a Unify chama de “Imperativo do Trabalho Flexível”. Trata-se de uma combinação entre a demanda dos funcionários, a melhora do mercado de trabalho e numerosas leis, que está fazendo com que essa modalidade deixe ser uma regalia para se tornar um direito.
Para a empresa, não se trata de uma situação “tudo ou nada”. “Pelo contrário, muitos funcionários ficariam satisfeitos com alguns dias por semana para trabalhar em casa ou com a capacidade de trabalhar no escritório apenas parte do dia e depois o restante em casa”, conclui o levantamento. Entre as melhores práticas,, diz a empresa, está trabalhar remotamente algumas horas por semana e usar a tecnologia para ter interações bem sucedidas como se estivesse no escritório. Além disso, as companhias podem estabelecer e documentar um código de conduta para equipes virtuais que defina o que os funcionários devem fazer para garantir um bom regime de trabalho flexível.
“Os funcionários estão levando a sério o regime de trabalho flexível”, afirma Bill Hurley, CMO (Chief Marketing Officer) da Unify. “Além de quase metade de todos os funcionários preferir o trabalho flexível a um aumento salarial, quase um terço disse que mudaria de empresa se lhe fosse oferecida essa modalidade de emprego. Está na hora de aderir a essa tendência. Os líderes de empresas que ignorarem o Imperativo do Trabalho Flexível poderão perder seus melhores profissionais”, destaca o executivo.
Neste volume da NW2W Index, a Unify entrevistou mais de 800 profissionais de todo o mundo em todos os setores, incluindo finanças, TI, marketing e P&D a vendas, atendimento, operações e outras áreas funcionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário