terça-feira, 30 de setembro de 2014

Inventor cria sistema para motoristas não usarem celular no transito

Scott Tibbitts aguarda apoio de operadoras para finalizar software que impede o troca de mensagens de texto via SMS enquanto usuário dirige.

Engenheiro inventa sistema para impedir que motoristas usem celular Kevin Moloney/The New York Times
 A base do projeto de Tibbitts (à frente) utiliza uma pequena caixa sob a coluna de direção
para bloquear o telefone  Foto: Kevin Moloney / The New York Times
As pessoas sabem que não devem enviar mensagens enquanto dirigem. A maioria admite que é um ato perigoso e inaceitável. No entanto, muitos continuam a fazê-lo, não conseguem resistir. Assim, especialistas em trânsito e autoridades demandam uma solução tecnológica que impeça os motoristas de mandarem mensagens enquanto conduzem um veículo.
É aí que Scott Tibbitts entra em cena. Engenheiro químico proprietário de uma empresa que produziu motores e estações de ancoragem para a Nasa (agência espacial dos EUA), Tibbitts, 57 anos, passou os últimos cinco anos procurando uma forma inovadora para bloquear a entrada e a saída de mensagens nos celulares e evitar que o condutor receba chamadas.
Ele não é nenhum inventor maluco ou alguém com um implacável senso de autopromoção agindo por conta própria. Para reforçar a importância de sua solução, Tibbitts fez uma parceria com dois pesos pesados: a American Family Insurance (seguradora americana), que resolveu investir em tecnologia, e, mais importante ainda, com a Sprint (operadora de telecomunicações americana), que permitiu que a companhia de Tibbitts, a Katasi, usasse sua rede para bloquear os textos durante testes.
Tibbitts logo identificou uma barreira na engenharia do projeto: para desligar o telefone de um motorista, primeiro você precisa saber quem está dirigindo. Em janeiro deste ano, em um estacionamento em Boulder, no Estado de Colorado (EUA), Tibbitts foi para o banco de trás de um automóvel para mostrar sua solução. O carro pertencia a seu filho Ryan, 20 anos, que estava sentado no banco do motorista. Ryan alcançou uma pequena caixa quadrada que tinha sido ligada a uma conexão sob a coluna de direção – é a “telemática”, que combina telecomunicações e mobilidade.
Assim, Tibbitts conseguiu desligar o telefone (entenda o processo abaixo). Na sede da Katasi, um algoritmo compara os dados que chegaram com outras informações, como a localização dos telefones pertencentes a todas as pessoas que dirigem o carro e o ponto de partida do deslocamento. Se começa numa escola, e os telefones do pai e da mãe estão no trabalho, o condutor é identificado: o filho está dirigindo.
Mas o que acontece quando marido e mulher compartilham um carro e os servidores dizem que ambos estão no veículo ao mesmo tempo com seus celulares? Qual deles está dirigindo? Geralmente, a tecnologia adota o pressuposto do bom senso: o passageiro irá impedir o condutor de mandar mensagens. O sistema também é capaz de bloquear chamadas, e-mails e outros dados.
Há tempo, autoridades e especialistas sonham com uma “solução em rede” para o problema da distração na direção. Para tocar o projeto, o engenheiro Scott Tibbitts precisava de mais um ingrediente fundamental: empresas de telecomunicações como parceiras.
O ideal seria que uma operadora de celular pudesse desligar o telefone do motorista automaticamente, pela rede, sem que o condutor escolhesse participar ou não (no sistema da Katasi, a opção pré-escolhida é a de bloquear as mensagens). Se isso fosse possível, as redes poderiam enviar automaticamente mensagens informando que "o usuário não pode ver o recado porque está dirigindo”.
Com a tecnologia da Katasi desenvolvida, a questão principal era quem iria comprar o serviço. Para determinar o quanto investir, a operadora de telefonia Sprint tinha de saber o quanto o serviço iria trazer de resultado. E, principalmente, segundo os executivos da companhia, eles precisavam compreender a dimensão de um risco iminente: a responsabilidade legal. Em resumo, os executivos se perguntaram o que aconteceria se a tecnologia falhasse, uma mensagem de texto chegasse ao motorista, e ocorresse um acidente enquanto o torpedo fosse lido. Isso poderia se tornar uma responsabilidade financeira para a empresa. E uma tragédia, é claro.
Hoje, o projeto está parado. Wayne Ward, vice-presidente de negócios e desenvolvimento de produto da Sprint, explicou que aprecia o que Tibbitts fez. Ele colocou cerca de US$ 450 mil de seu próprio dinheiro na tecnologia, juntamente com cerca de US$ 2,5 milhões arrecadados de outros investidores. Mas Ward disse ter de pensar no negócio em geral.
Por enquanto, Tibbitts e a American Family Insurance têm apostado em conseguir outras operadoras para o projeto. Tibbitts diz que o potencial de uma parceria dará nova vida para a sua tecnologia. Mas isso, só o tempo dirá.
Por Matt Richtel

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Solução de videovigilância identifica e rastreia pessoas em questão de minutos

Busca é iniciada com uma referência baseada em uma imagem gravada, uma foto de corpo inteiro ou por meio da criação de um conjunto. 
A NICE Systems anunciou que lançou formalmente no mercado a Suspect Search, uma nova ferramenta de análise de vídeo destinada a realizar pesquisas eficientes em múltiplas fontes de vídeo para detectar alvos em questão de minutos. Atualmente, procurar por uma pessoa específica em diversas câmeras e locais diferentes, por um amplo período de tempo, é uma tarefa árdua e que gera muitos custos, que pode acabar sem o sucesso esperado.
Com a solução da companhia, a busca por um indivíduo é iniciada com uma referência baseada em uma imagem gravada, uma foto de corpo inteiro ou por meio da criação de um conjunto. O sistema pode buscar simultaneamente por múltiplos alvos de diversas câmeras. Filtrando automaticamente 95% das imagens irrelevantes e apresentando os resultados por ordem de relevância, uma hora de vídeo pode ser analisada em menos de um minuto.

Novas câmeras IP resistem a vandalismo


 “Embora a proliferação de câmeras seja uma tendência importante no mercado de segurança, o ônus de processar todos os dados gerados limitou bastante o valor das imagens. Com base em nossa ampla atuação no mercado, desenvolvemos nossa solução de Busca de Suspeitos (que é um aplicativo inovador que aborda esse importante ponto problemático para nossos clientes. Quer estejam tentando encontrar um suspeito, identificar quem deixou para trás uma mala ou descobrir para onde foi uma criança, agora eles podem ter essas respostas em questão de minutos”, explica Chris Wooten, vice-presidente executivo do Grupo NICE Security.

Software de videomonitoramento gratuito permite reduzir custo de solução em até 50%

Junção de câmeras digitais com o software ACC é indicada para que pequenas e médias empresas que precisam de um sistema de monitoramento simples. 
O software gratuito para visualização de câmeras de videomonitoramento Camera Companion, da Axis Communications, permite uma economia de até 50% no custo total da solução em comparação com um sistema analógico com a mesma quantidade de câmeras.

A diminuição significativa no custo é possível porque o ACC torna desnecessária a compra de um servidor para armazenar e compartilhar imagens. Um projeto em uma pequena empresa que deseja implantar em suas instalações cinco câmeras digitais do modelo AXIS M1013, por exemplo, teria um valor total sugerido ao varejo de aproximadamente US$ 1.000. Isso representa metade de um sistema analógico equivalente com um servidor.
Fonte: ipnews

"Loon", os balões da Google vão oferecer Internet sem fio experimental dentro de um ano ao Hemisfério Sul

Os Balões do Google "Loon" Vão Invadir A Atmosfera Dentro de Um Ano


O chefe do laboratório de pesquisa Google X, Astro Teller, diz que os balões sem fio experimentais vão testar oferecer acesso à Internet em todo o Hemisfério Sul no próximo ano.

Dentro de um ano o Google espera ter uma corrente contínua de balões a grandes altitudes no hemisfério sul capazes de fornecer conexão sem fio à internet para telefones no solo.
Isso de acordo com Astro Teller, o chefe do Google X Lab, que a empresa abriu com a intenção de trabalhar em projetos desafiadores.
Teller disse que o projeto dos balões, conhecido como projeto Loon, estava em dia para atingir o objetivo de demonstrar uma forma factível de fornecer conexão sem fio à internet para bilhões de pessoas que não têm isso hoje, a maioria em partes pobres do mundo.
Para isso, o Google iria precisar de uma enorme frota de balões circulando constantemente a terra para que as pessoas em terra sempre conseguissem um sinal. Teller disse que o Google deveria ter balões o suficiente no ar para provar que a ideia pode funcionar. "No próximo ano devemos ter uma corrente semi-permanente de balões em algum lugar do hemisfério sul", disse ele.
O Google revelou pela primeira vez a existência do projeto Loon em junho de 2013 e tem, desde então, testado Balões Loon, como são conhecidos, nos EUA, Nova Zelândia e Brasil. Os balões voam a 18 km do chão e pode voar por até 100 dias, com sua energia vindo de painéis solares. O balões do Google já viajaram mais de 2 milhões de quilômetros, disse Teller.
Um protótipo do projeto Loon voa pelo céu.
O balão fornece acesso à internet usando o mesmo protocolo LTE que telefones celular. Google disse que os balões conseguem fornecer acesso com velocidade de 22 megabits por segundo a antenas fixas e 5 megabits por segundo diretamente a dispositivos móveis.
O teste do Google na Nova Zelândia e no Brasil estão sendo feitos em parceira com provedores locais de telefonia móvel. O Google atualmente não está nesse mercado - apesar da tentativa de entrar no mercado da internet via cabo nos EUA, mas Teller disse que o Projeto Loon iria gerar lucro se funcionasse. "Não ganhamos um centavo ainda, mas se conseguirmos achar uma forma de levar internet a 5 bilhões de pessoas, o valor será enorme", disse Astro Teller.

Google’s Project Loon faz mais um passo para realidade!

Os balões de Wi-Fi de alto voo passaram de uma ideia absurda até oferecer acesso à Internet a uma escola rural no Brasil, trabalhando na tecnologia LTE.


Campo Maior, como outras pequenas cidades do interior do Brasil, tem pouco ou nenhum acesso à Internet. Os locais tendem a vaguear por aí e até mesmo subir em árvores para caçar sinais sem fio móveis. A busca de acesso à Internet durante a noite é chamado de “vaga-lume”, ou “fireflying”, porque a iluminação de telefones celulares em toda a cidade se parece com pequenos vaga-lumes piscando.
No entanto, apenas algumas semanas atrás – pela primeira vez – a escola local de Campo Maior teve a Internet transmitidas diretamente em suas salas de aula. Este acesso Web imediato não foi devido à nova infraestrutura ou cabos de fibra óptica, em vez disso, estava vindo de um dos balões de alta elevação de Wi-Fi do Google Project Loon.
Project Loon - GoogleMembros da equipe do Project Loon instalando uma antena de Internet Loon enquanto crianças da escola de Campo Maior estão olhando
Google anunciou oficialmente seu balões do Google Project Loon em junho passado com o objetivo de levar o acesso à Internet para todos os cantos da Terra. E agora, com um ano de atividade, o projeto já resolveu muitas torções, empolgando a força do balão, e estendendo testes de campo a lugares como Campo Maior.
“Este voo de teste foi uma primeira significativa para o Google Project Loon”, escreveu o Google sobre o seu trabalho em Campo Maior na sua página do Project Loon do Google+. “O lançamento perto do equador nos ensinou a superar os perfis de temperatura mais dramáticas, pingando umidade e escorpiões, testando a tecnologia LTE pela primeira vez. Isso poderia permitir-nos fornecer um sinal de Internet diretamente para telefones celulares, abrindo mais opções para levar Internet acessível a mais lugares. “
Quando o Google começou a testar seus balões voando do Google Project Loon na Nova Zelândia no ano passado, estava trabalhando para permitir que os balões pudessem ficar vários dias e ter feixe de acesso à Internet em velocidades semelhantes a redes 3G através de antenas especiais e estações receptoras no chão.

Balão Loon, Google

Agora, um dos balões, Ibis-167, fiz a volta ao mundo em um recorde de 22 dias, e outros balões foram projetados para permanecer no ar por mais de 100 dias. E, como observou Google, a empresa está também trabalhando em alta velocidade com conectividade 4G LTE, o que significa que os usuários podem obter o serviço Wi-Fi em seus celulares via o Google Project Loon….
Durante o ano passado, o Google reuniu grandes quantidades de dados de vento para refinar seus modelos de previsão para prever melhor as trajetórias de voo do Google Project Loon. Além disso, a empresa tem reforçado as bombas de ar do balão para se tornar mais eficiente, o que permite aos balões de mudar rapidamente de altitudes e salte sobre as correntes de ar mais rapidamente ou também para evitar ventos adversos.
“Os balões estão entregando mais 10x de banda, 10x steer-ability, e estão ficando até 10x mais tempo”, Teller disse para Wired. “Esse é o tipo de progresso que só pode acontecer mais algumas vezes até ficar em um bom lugar problemático.”



BNDES lança linha de crédito para inovação em tecnologia da informação


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quinta-feira (18) em São Paulo uma linha de crédito exclusiva para as pequenas e médias empresas brasileiras do setor de tecnologia da informação que pretendam investir em inovação.

O programa tem um volume de crédito calculado em R$ 300 milhões, com uma taxa de juros anual de 4%, para empresas de perfil “inovador”, segundo a apresentação da MPME Inovadora, como foi chamada a linha de crédito do BNDES e da Desenvolve SP, a agência estadual de fomento.

“A empresa que tem um cartão do BNDES já é classificada como inovadora”, sem burocracia para apresentar projetos que justifiquem essa categoria, explicou à Agência Efe a diretora de Inovação da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), Jamile Sabatini.

A ABES reúne mais de 80% das empresas do setor de tecnologia da informação e é responsável por apresentar a MPME Inovadora às pequenas e médias empresas.

Segundo a ABES, o setor de tecnologia da informação no Brasil é um dos maiores do mundo, com uma participação de 3% no mercado mundial e níveis de crescimento que triplicam a média internacional ao alcançar um avanço anual de 4,8%.

Pelo potencial do mercado, assinalado pela ABES, a linha de crédito poderá impulsionar um aumento do setor dentro da economia brasileira.

“Foi a partir dessas experiências que começamos a conversar com o BNDES, demonstrando que, ao colocar recursos na inovação, as empresas crescem. O retorno para a sociedade é enorme porque gera emprego, gera renda e traz desenvolvimento econômico”, destacou Sabatini.

O programa “Juro Zero” realizado no estado de Santa Catarina, por exemplo, repassou R$ 20 milhões para 37 empresas da região por meio da FINEP.

Em Santa Catarina, contou Sabatini, algumas pequenas e médias empresas chegaram a crescer até 5.000% com esse incentivo.

Em um ano, o governo estadual recuperou o dinheiro repassado para essas pequenas e médias empresas com os próprios impostos das empresas que aumentaram consideravelmente seu faturamento, muitas delas graças às exportações.

“Em 2008 foi a época de crise e alguns empresários nos contaram que, se não fosse esse recurso, eles tinham quebrado”, declarou Sabatini, para quem com os atuais números desfavoráveis para a economia, “é importante que as empresas busquem este recurso”.

Sabatini, no entanto, admitiu que a taxa anual de 4% para a nova linha de crédito é a menor de mercado e por isso “as empresas têm que saber aproveitar essa oportunidade”.

Fonte: Último Instante com Agência EFE

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Incluir o conteúdo da TV nas buscas, é o objetivo de nova patente a Google

google-tv


O Google recebeu recentemente a patente de um sistema que consegue integrar o conteúdo transmitido na TV com o seu sistema de busca. Assim, o motor de busca da empresa será capaz de saber o programa que o usuário está assistindo e sugerir a ele conteúdos relacionados. Segundo a empresa, a ideia pode melhorar os resultados de uma pesquisa realizada enquanto alguém assiste a um programa específico.
Se for implementada, a novidade pode servir para oferecer uma publicidade cada vez mais direcionada aos interesses do espectador, além de poder sugerir novos programas relacionados com gostos pessoais.
No site de cadastro de patentes dos Estados Unidos, a tecnologia é descrita como um “sistema e método para melhorar os resultados de busca do usuário por meio da determinação de um programa de televisão que está sendo exibido próximo a um dispositivo eletrônico’’.
Na prática, o sistema vai funcionar da seguinte maneira: ao procurar alguma expressão ou palavra por meio de um dispositivo eletrônico móvel, o Google vai relacionar a pesquisa com os programas que estão sendo exibidos em determinadas áreas e horários.
Google TV Patent
Contudo, há uma preocupação com a privacidade dessas informações. Se utilizados de maneira errada, os dados podem servir como mais um meio de controle dos internautas. Ainda não há previsão de quando o serviço chegará ao mercado. Confira a patente completa aqui.
Google TV Patent 2

Jamais use arroz para secar celular molhado, diz pesquisa

Jamais use arroz para secar celular molhado, diz pesquisa


Muita gente ja derrubou o celular na piscina, na pia ou mesmo dentro da privada. E não é incomum ouvir recomendações para remediar a situação encobrindo o aparelho com arroz para secar os componentes internos por alguns dias. No entanto, de acordo com um "estudo científico" realizado pela companhia de manutenção e conserto de eletrônicos TekDry, essa prática não apenas é ineficiente, como acaba prejudicando o dispositivo.




Segundo o estudo, conduzido pela DTJ Consulting, usar a técnica do arroz para secar o celular leva tempo demais, e ainda é mais ineficiente do que simplesmente deixar o aparelho secar por si só, embora nenhuma das duas práticas seja recomendada. Usar o alimento "puxa" apenas 13,1% da umidade, contra 14,7% se o celular ficar em repouso. O ideal, diz a empresa, seria secar o quanto antes o dispositivo – naturalmente, a companhia recomenda seu próprio serviço patenteado.


A seguir algumas dicas para "tentar Recuperar gadgets molhados

Não ligue o gadget, isso pode provocar um curto-circuito. Aceite que não deve ligá-lo ou conectá-lo outra vez até que ele esteja completamente seco, isto também vale para pequenos gadgets como pen drives e cartões de memória. Não conecte na tomada, já que eletricidade e água não é uma combinação saudável.


O mais rápido possível, se ele tiver uma bateria, retire-a para tirar qualquer traço de eletricidade dos componentes. Os maiores danos são causados aos circuitos internos são pela eletricidade e não pela água. Retire também todas as demais partes móveis. Capa, tampa, cartão SD, chip, enfim, tudo que pode ser removido, e seco. Este procedimento é necessário para desobstruir os pontos de saída e evaporação da água. Lembre-se que é necessário deixar o aparelho secar completamente antes de religa-lo.


Se caiu em água salgada, coloque-o debaixo de água corrente: é menos ruim do que ter o sal corroendo o aparelho por dentro. 


Seque com papel toalha ou pano de prato para remover o excesso e impedir que entre ainda mais água.

Não use secador de cabelo ou forno, pois o calor pode danificar os componentes sensíveis.
Jamais coloque que num micro-ondas – as partes de metal do celular podem provocar um incêndio.


Agora o mais importante, é requer muita paciência, pois vai salvar seu aparelho. Você precisa eliminar a maior parte possível de umidade existente nele. E pode fazer isto usando um aspirador, não use secador para não derreter os componentes do aparelho.


Outra opção é deixá-lo ao sol para secar naturalmente. Outro dia meu pen drive resolveu pular dentro da máquina de lavar, e o sol trouxe ele de volta em perfeito estado 3 dias depois, tenha certeza de que ele está realmente seco antes de liga-lo ou conecta-lo novamente.


Passadas as primeiras 48 horas, verifique se não há umidade aparente, recoloque a bateria e tente ligar ele outra vez.

Seguindo as dicas, na melhor das hipóteses você vai recuperar seu aparelho, já na pior…

Não deixe o aparelho cair na privada, mas se acontecer, não use arroz.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Google começa a desenvolver carro que não precisa de motorista


Você já conhece ou ouviu falar do Google Driverless Car? o carro sem motorista da Google?


               Ative a tradução das legendas

Agora, o gigante das buscas anunciou que, ao invés de usar carros manufaturados por outros fabricantes e modificá-los, vai construir seu próprio carro para usar sua tecnologia auto-guiada.
Segundo o Google, esse novo veículo de autocondução tem a capacidade de “melhorar a vida das pessoas, transformando a mobilidade”. Defensores da invenção afirmam que carros autônomos têm o potencial de revolucionar o transporte, tornando as estradas mais seguras, eliminando ruídos e diminuindo o congestionamento e a poluição.


No entanto, alguns pesquisadores estão estudando potenciais desvantagens da tecnologia automóvel sem motorista, como o agravamento do tráfego e da expansão urbana, já que pessoas podem começar a fazer trajetos mais longos uma vez que não tem que dirigir elas mesmas. Além disso, o carro sem motorista pode ser particularmente perigoso em uma situação de emergência em que o computador não sabe como reagir, enquanto os passageiros despreocupados podem não estar prestando atenção.
O Google não disse se tem a intenção de entrar no negócio de fabricação de automóveis, ou se simplesmente pretende fornecer a tecnologia para montadoras no futuro.

Como será o carro do Google
Google car

O Google quer que o carro tenha uma aparência “amigável”, para que as pessoas não tenham receio da tecnologia, ou seja, aceitem a ideia de “carro robotizado”.Para tanto, a empresa optou por não colocar um capô tradicional na frente, e as rodas foram “empurradas” para os cantos. O resultado lembra um pouco do ultracompacto Fiat 500 ou o Smart Car da Mercedes-Benz.
O veículo, no qual cabem duas pessoas, será de propulsão elétrica. No início, será limitado a uma velocidade máxima de 40 km/h, para garantir a segurança dos passageiros.
O verdadeiro diferencial do projeto, no entanto, é que o veículo não tem nenhum controle – nenhum câmbio, volante ou pedal, apenas um botão de “liga/desliga” (na verdade, um botão para ligar e outro para paradas emergenciais).
O carro pode ser “chamado” com um aplicativo de smartphone. Em seguida, pega o passageiro e automaticamente dirige para o destino selecionado no próprio aplicativo, sem qualquer intervenção humana.
Nos primeiros testes, controles extras serão instalados para que um dos pilotos de testes do Google assuma a direção se houver um problema. Ao longo do tempo, conforme a confiança na tecnologia crescer, eles serão totalmente removidos.
A extremidade dianteira do veículo é concebida para ser mais segura aos pedestres. Um material macio semelhante a espuma foi posto no local onde um para-choque tradicional ficaria. O para-brisas também é mais flexível, o que pode ajudar a reduzir lesões.
Quanto a tecnologia de direção em si, o veículo vai usar uma combinação de sensores e radares, juntamente com dados de uma câmera, para conduzir de forma autônoma. Ele se apoiará em mapas de estradas do Google criados especificamente para o programa, e testados na frota atual de veículos da empresa.
Os sensores eletrônicos do carro o permitem ver cerca de 180 metros em todas as direções, mas, apesar disso, os carros ainda terão espelhos retrovisores porque os acessórios são obrigatórios segundo as leis de trânsito.
Vista do veículo e seus computadores durante testes

Na rua
O Google anunciou recentemente que seus carros de autocondução já rodaram mais de um milhão de quilômetros (1.126.054 km) em estradas públicas no modo autônomo.
Agora, a equipe quer testar sua tecnologia nas ruas movimentadas de grandes cidades – o que será um desafio totalmente diferente.
A empresa planeja construir uma frota de cerca de 200 carros experimentais em um fabricante na área de Detroit, nos EUA, o qual não quis nomear.
Em seguida, vai avaliar a tecnologia em cidades. “Vamos ver estes veículos na pista dentro de um ano”, disse Chris Urmson, diretor do projeto de autocondução do Google.
A ideia é testá-los no estado da Califórnia, um dos três, junto com Flórida e Nevada, no qual é possível dirigir carros sem motorista nos EUA. No entanto, a lei exige que uma pessoa possa tomar controle da condução a qualquer momento. É por isso que o novo modelo ainda virá com os controles – algo que a empresa pretende mudar no futuro, depois de provar sua eficácia.
Táxis sem taxistas
Ano passado, o ex-vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da General Motors e agora consultor do Google Lawrence D. Burns liderou um estudo da Universidade Columbia (EUA) que descobriu que 13 mil táxis em Manhattan (Nova York) fazem 470 mil viagens por dia, com velocidade média de 16 a 17 quilômetros por hora, transportando uma média de 1,4 passageiros por viagem, com um tempo médio de espera de cinco minutos.
Em comparação, segundo o relatório, é possível que uma frota robô futurista de 9.000 veículos automatizados compartilhados tenham um tempo de espera de menos de um minuto.
Supondo um lucro de 15%, o custo atual do serviço de táxi, de cerca de US$ 4 por milha (R$ 9 a cada 1,6 km) pode ser reduzido para cerca de 50 centavos de dólar por milha (R$ 1,12 a cada 1,6 km).
O Google é uma das poucas empresas que poderia assumir um desafio como esse, mas não devemos ver táxis sem motoristas na rua tão cedo.
Agora, quando e se o carro for permitido e comercializado, você compraria um? 
Fontes: JOHN MARKOFF, NYTimes; Jack Stewart,BBC World Service Radio, Los Angeles

Amazon está proibida de usar drones para entregas


Meses atrás a gigante do comérci eletrônico Amazon surpreendeu o mundo ao revelar que estava testando o uso de drones para fazer a entrega de mercadorias em cidades dos Estados Unidos. Além de ser um piloto, sua transformação em prática corrente dependia da criação de uma legislação que regulasse o uso do espaço aéreo para os veículos não tripulados.
Pois bem, esta semana, a Administração Federal de Aviação (FAA) publicou um memorando com uma série de regras para o uso das aeronaves não tripuladas por civis. Dentre elas, a proibição do envio de materiais cobrando o preço de entrega. O que torna os planos da Amazon impossíveis de serem concretizados. Pelo menos por agora.
E essa não é a única notícia ruim para os fãs de drones esta semana. A Polícia de Seattle está procurando por dois homens que podem ter usado um drone equipado com uma câmera para espionar uma mulher se vestindo em seu apartamento high-rise.
“Foi surreal. Inicialmente, pensei ‘Uau, o que é essa coisa?’”, disse Lisa Pleiss à ABC News . “Eu olhei para o drone por cerca de trinta segundos, vi as câmeras me senti muito vulnerável.”
Pleiss teve a presença de espírito de tirar uma foto do drone – que postou no Facebook, é claro – e o porteiro de seu prédio conseguiu fazer uma foto de dois homens correndo para arrumar uma câmera de vídeo e um tripé em um carro. Será que eles violaram a lei? Você acha que sim, mas a polícia de Seattle diz que não está claro que lei pode ser aplicada ao caso.
O uso de drones para entretenimento não é mencionado no memorando da FAA. Nem mesmo o uso dos aparelhos para filmagens ou pata tirar fotos para uso pessoal (voyeurismo, inclusive). Mas serviços de entrega, especialmente os pagos, sim.
A FAA está revendo atualmente a sua política de drones e está aceitando comentários públicos. A política permanente é esperada para o próximo ano.
Enquanto isso, mantenha suas cortinas fechadas.

Facebook diz que ira usar drones para distribuir internet

Acrescenta, ainda, que serão do tamanho de um 747 e voará por anos. Primeiro testes nos estados unidos deve acontecer em 2015.

Já faz algum tempo que o Facebook revelou seus planos de cobrir parte do mundo com internet sem fio usando drones, o que ainda não estava claro é o tamanho da ambição por trás dos planos de Mark Zuckerberg.
Nesta semana, durante um evento promovido pelo Mashable, Yael Maguire, engenheiro que dirige o Facebook Connectivity Lab, contou alguns detalhes sobre a ideia, mostrando que a rede social não está pensando pequeno.
A começar pelo drone; Yael prefere chamá-lo de avião, mesmo. O que faz sentido, visto que a ideia do Facebook é colocar no ar um dispositivo do tamanho de um Boeing 747. Aliás, um não, vários.
Um único controlador seria responsável por cerca de 100 desses aviões não tripulados, que voariam a uma altitude entre 60 mil e 90 mil pés.
Como se esses desafios não fossem suficientemente complicados, o Facebook ainda quer que os aviões permaneçam no ar por meses – “ou talvez anos”, disse Yael. Para isso será necessário usar energia solar e fazer com que a máquina seja leve.
O Facebook identificou 21 países na América Latina, África e Ásia como seus focos principais, mas em 2015 a empresa pretende lançar o primeiro avião sobre os Estados Unidos para fazer testes.
Os dispositivos com internet só devem ir ao ar daqui a três ou cinco anos. O próprio Yael reconhece que é uma previsão otimista.
Fonte: The Verge

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Pele eletrônica faz detecção precoce de câncer de mama

O dispositivo produz imagens de alta resolução mesmo de nódulos muito pequenos.

Pele eletrônica faz detecção precoce de câncer de mama

Já existem peles eletrônicas tão sensíveis quanto a pele humana, mas até agora todas as versões apresentadas eram apenas protótipos ainda sem a integração necessária para aplicações reais.
Chieu Nguyen e Ravi Saraf, da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiram então passar para a prática, vislumbrando uma aplicação onde a tecnologia pudesse fazer a diferença, e não apenas se tornasse um acessório.
Eles criaram então um módulo de pele eletrônica capaz de detectar sinais do câncer de mama de forma mais precisa do que o exame de toque, e mais simples e mais barato do que os exames tradicionais de ultra-som e ressonância magnética.
A pele eletrônica, que se amolda ao seio, “sente” os nódulos suspeitos no tecido mamário e gera imagens de alta qualidade.
Os testes mostraram que o dispositivo detecta nódulos que escapam ao exame de toque manual e mesmo a alguns exames clínicos – os testes foram feitos em modelos de seios de silicone.
Pele eletrônica faz detecção precoce de câncer de mama

Estrutura da pele eletrônica.

Deficiências dos exames:
Segundo os dois pesquisadores, a tecnologia tem potencial para salvar vidas, uma vez que encontrar um nódulo agressivo quando ele tem metade do tamanho detectável hoje pode aumentar a taxa de sobrevivência das pacientes em 94%.

A mamografia é imperfeita, especialmente quando se trata de testar mulheres jovens ou mulheres com tecido mamário denso. Exames clínicos da mama realizados por profissionais médicos como etapa inicial de triagem são baratos, mas normalmente não encontram nódulos até que eles tenham 21 milímetros de comprimento,” afirmam eles.
Além de detectar os nódulos, a pele eletrônica consegue produzir imagens de alta qualidade, o que não havia sido conseguido até agora com tecnologias similares.
O próximo passo, antes que a pele eletrônica chegue ao mercado, será testar o dispositivo em pacientes, aferindo sua eficácia em comparação com os exames tradicionais.
Bibliografia:Tactile Imaging of an Imbedded Palpable Structure for Breast Cancer ScreeningChieu Van Nguyen, Ravi F. Saraf
Applied Materials & Interfaces
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/am5046789

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Marina Silva defende universalização do acesso à internet, mas não explica como...

Falar é fácil:

O programa de governo da presidenciável Marina Silva (PSB) tem como principal proposta digital “transformar a conexão à Internet em serviço essencial no País (como eletricidade e água)”, além de propostas de e-gov participativo. No entanto, durante o debate Diálogos Conectados, evento realizado nesta segunda, 22, em São Paulo e promovido pelo movimento Banda Larga É Um Direito Seu, a candidata ressaltou por inúmeras vezes a necessidade da universalização da “banda larga veloz”, mas usou exaustivamente comparações com o Código Florestal, meio ambiente e alfabetização e foi evasiva em discussões mais profundas, como acesso fixo, infraestrutura legada e neutralidade de rede.

O debate sobre neutralidade foi um dos pontos sensíveis. Marina foi indagada se o fato de o candidato à vice-presidência, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), ter votado contra o Marco Civil na Câmara seria um problema, e a candidata à presidência se esquivou. “A neutralidade de rede é um compromisso que assumimos desde 2010 (quando foi candidata pela primeira vez), porque não podemos aceitar que alguns possam ter serviço de primeira qualidade e outros, por condição social, de segunda qualidade”, disse. Ao final do debate, ela recebeu orientação de sua assessoria e retomou o assunto, alegando que Albuquerque “sempre teve relação de direito com o Marco Civil” e voltando a argumentar com a universalidade da banda larga.
Um dos assessores da candidata alegou que Beto Albuquerque teria criticado o projeto, chamando de “Marco Servil” na época, porque havia “pressão de empresas de telecom, apoiada com grande parte da bancada governista”.
Promovendo acesso
A forma com a qual Marina Silva pretende promover o acesso à Internet, no entanto, não está consolidada. “É fundamental que se tenham investimentos adequados para que o nosso País possa prover à nossa sociedade os meios materiais e legais para que, de fato, tenhamos uma verdadeira democracia digital”, argumenta, citando ainda parcerias com a iniciativa privada. Quando perguntada se isso seria feito com acesso fixo ou móvel, ela manteve-se distante da discussão: “Queremos que a sociedade tenha acesso. A forma como isso acontecerá é algo que está em debate dentro do nosso programa”, declara. Em tempo: a própria proposta de governo da candidata sugere “aproveitar a penetração desses equipamentos de telefonia celular” para democratizar a comunicação com a administração pública.
Os recursos para levar a banda larga a áreas inacessíveis ou de baixo retorno para a iniciativa privada, como Norte e Nordeste, ela diz que viriam de colocar “prioridade e buscar eficiência para que o Brasil volte a crescer, provendo os meios para os compromissos e gerando boa parte dos recursos com o fechamento do dreno da corrupção”.
Ela criticou ainda os subsídios do BNDES às empresas de telecomunicações. Mas Marina Silva também não respondeu o que faria com as redes legadas de cobre, que ainda são a maior parte da infraestrutura de acesso no País. “Estamos fazendo debate com nossa equipe de governo”, disse, prometendo “manter conquistas já alcançadas”. A Telebras não foi citada por ela em nenhum momento do debate.
Marina Silva defende ainda o “compromisso com processos democráticos no Congresso” para promover a necessidade de banda larga. “A Dilma (Rousseff) fez lei de participação social por decreto”, argumenta.
Bruno do Amaral  Móbile Time 22/09/2014