sexta-feira, 7 de novembro de 2014

‘Banda larga para todos’ não mudará as ofertas de serviço das operadoras. teles disse que

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, reafirmou, a decisão do governo de levar a infraestrutura de banda larga a todos os municípios brasileiros até 2018, conforme prometeu a presidente Dilma Rousseff, em sua campanha para a reeleição. “Nós vamos levar fibra óptica aonde for possível e em locais remotos e em municípios da Amazônia, levaremos o acesso por meio de redes de rádio, satélite, balões, drones e toda a tecnologia que estiver disponível”.


A presidente Dilma irá lançar o programa Banda Larga para Todos em breve e prevê que o custo da infraestrutura pode cair se todos os órgãos de governo, que querem aumentar sua participação na internet, como os ministérios da Saúde, Educação e Segurança, fizerem um trabalho conjunto. “Não precisamos fazer uma série de redes paralelas, mas um grande backhaul para servir a todas as áreas”.
Hoje a conexão por fibra óptica chega a apenas 47% dos municípios. “As conexões à internet mais que dobraram em dois anos, mas temos um acesso ainda muito desigualmente distribuído e precisamos enfrentar esse desafio”, disse o ministro. A Anatel terá um grande papel nessa tarefa.
Assim como as empresas, que junto com a infraestrutura que chegar nas cidades, vão levar os pacotes de serviços mais baratos e mais sofisticados. O entendimento do ministro é de que o serviço de banda larga pode ser prestado pelos regimes público e privado, mas acredita que pouco vai mudar da situação atual, “pelo menos que eu saiba”, afirmou.
Permanência:Paulo Bernardo disse que ainda não sabe se permanecerá na pasta no novo governo da presidente Dilma Rousseff. “Eu tenho contrato até 31 de dezembro, mas nada impede que a presidente possa me demitir antes. O que vai acontecer depois, não sei”. Ressaltou ainda que a renovação é salutar e importante. “Eu não sei de nada, não tenho informação nenhuma e também não vou ficar especulando ,nem me articulando, nem correndo atrás disso”.
Bernardo também acredita que as empresas deverão optar pelo uso da faixa de 700 MHz para cumprir obrigações estabelecidas no edital de venda da frequência de 2,5 GHz. “Nenhuma empresa se manifestou, mas apostaria plenamente de que vão querer usar, porque a obrigação já existe, elas têm até 2017 para colocar 4G em todos os municípios com mais de 30 mil habitantes e é evidente que a faixa de 700 é muito mais vantajosa para essa meta”. A homologação do leilão deve acontecer ainda nesta semana, quando também será marcada a data da assinatura dos termos de uso da frequência.
Anatel:
O presidente da Anatel, João Rezende, fez um balanço das atividades da agência em um ano, focando em ações de transparência, como a abertura das reuniões e de manifestações orais; no esforço para fomentar a competição, como a implantação do Sistema de Negociação de Ofertas no Atacado; nas ações em prol compartilhamento das infraestruturas; na ampliação das redes, por meio do leilão da faixa de 700 MHz e de satélites; e na defesa dos consumidores, por intermédio do novo regulamento pró-usuário. Para o próximo ano, Rezende destacou que a tarefa da revisão dos contratos de concessão será um dos principais temas em debate na agência.
Fonte: Tele.Síntese Lúcia Berbert 05 de novembro de 2014

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